Sucesso da feira incentiva clubes a ampliar negócios no futebol
Sucesso da feira incentiva clubes a ampliar negócios no futebol
A II Feira de Produtos Oficiais e Licenciados dos Clubes Profissionais de Santa Catarina termina na noite desta quarta-feira, 31, com um saldo muito positivo, principalmente para empresas e clubes. Em relação à primeira edição, realizada ano passado em Palhoça, a feira de Criciúma dobrou no tempo de realização, ampliou em 50% o número de participantes e, o mais importante, aumentou a rodada de negociações.
"Viemos aqui para fazer o lançamento do kit de camiseta e shorts infantis do Tigre e durante a feira, só neste item, fechamos pedido de 500 peças para lojas de Criciúma", garantiu satisfeito José Adolfo Queiroz, presidente da Torcida Baby do Brasil, empresa de Artur Nogueira (cidade do interior de São Paulo) que comercializa produtos para 44 clubes. É a segunda vez que a empresa participa da feira. "E voltaremos em 2013 porque temos tido grandes resultados a partir daqui. Por causa de nossa vinda na edição de 2011, ampliamos nossos negócios em 30% este ano."
Para o maior incentivador da feira, o presidente da Associação de Clubes, João Nilson Zunino, quando os fornecedores ganham, os clubes também ganham. "Essa é uma relação de parceria e todos saem lucrando", explica o presidente, que comanda há quatro anos a entidade e deixa o comando da Associação em janeiro de 2013. Ele fala orgulhoso da feira. "Somos o único estado que tem uma associação de clubes e o único que realiza uma feira como essa. Estamos dando exemplo e saindo na frente."
A feira é a materialização do que os clubes catarinenses estão fazendo no campo do licenciamento de suas marcas. O Criciúma fatura mensalmente R$ 30 mil só com o licenciamento. "Para 2013, na Série A, planejamos atingir R$ 1 milhão neste setor durante o ano. É uma receita muito importante para o clube", justifica o diretor de Marketing do Tigre, Claudio Gomes.
Se para o Criciúma o licenciamento já traz um bom retorno, para clubes menores significa inspiração. O vice-presidente do Camboriú, Pedro Ferreira, ficou três dias em Criciúma buscando experiência. No estande do clube, havia apenas a camisa e a bandeira, mas o clube não tem nenhum produto licenciado. "Saímos daqui com nossos primeiros negócios. Vamos licenciar iogurte, leite e achocolatado, sandálias, confecção infantil e acessórios femininos. E em janeiro, já teremos os primeiros produtos com a nossa marca."
Durante o dia de hoje, a Feira foi aberta ao público, que visitou os estandes, conheceu produtos e fez compras. Pela manhã, o atacante Zé Carlos, artilheiro do Criciúma na Série B do Brasileiro com 25 gols, visitou a feira, autografou itens do Tigre adquiridos pelo torcedor e passou em todos os estandes.
Quase no final do dia, os mascotes de Criciúma (tigre) e Avaí (leão) também compareceram na feira e duelaram com os produtos licenciados nas mãos.
Uma das mudanças para 2013 é a data da feira. Será em julho ou agosto. "Foi um pedido dos lojistas, que esperam assim poder fazer pedidos da coleção de verão e receber os produtos. Em outubro, os pedidos já foram feitos", explica Otília Pagani, coordenadora do Futmarcas, projeto da Associação de Clubes que organiza o licenciamento e criou a feira. A próxima sede será Joinville ou Chapecó.