Os clubes, por meio da SCCLUBES, se unem contra pirataria no futebol

09/09/2014

A pirataria é um mal que assola o país e que, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, equivale a cerca de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, provocando perdas na arrecadação. Essas perdas atingem diretamente os clubes de futebol, tendo nas camisas seu principal item falsificado.

Preocupado com isso, a SCCLUBES integra desde 2012 o Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP), órgão da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, que tem feito uma série de ações e estudos em conjunto com outras instituições que sofrem do mesmo mal.

Na semana passada, o assessor jurídico da SCCLUBES, advogado Sandro Barreto, participou da reunião do CECOP realizado na sede da OAB, onde foram discutidos vários assuntos relacionados ao tema. Na sexta-feira, houve outro encontro, desta vez na sede da Associação de Clubes, com objetivo específico relacionado ao futebol, onde estiveram presentes o presidente do CECOP Jair Schmitt, o delegado da DEIC Walter Watanabe e o escrivão da DEIC Procópio Pires Júnior.

A boa notícia para o setor é a criação da Delegacia de Proteção à Propriedade Imaterial (Depin), que está a caminho. Ela vai atuar especificamente no Combate à Pirataria.

Embora não existam números exatos, estima-se que os clubes brasileiros perdem atualmente em torno de cinco vezes o que poderiam estar faturando por causa da pirataria. Isso representa aquele recurso que falta para, entre outras ações, incrementar investimentos em setores importantes do clube, como as categorias de base.