Nossos Cronistas

20/06/2024

Dentro deste mês de Aniversário, vamos conhecer um pouco mais, sobre os nossos Cronistas Finalistas. Quem são, onde atuam e o que fazem. Todos receberam perguntas idênticas e vamos publicando um a cada dia. Hoje vamos falar com o Guilherme Longo Triches.

SC - De onde surgiu a inspiração para escrever a crônica?

Guilherme - A crônica foi escrita a partir do momento em que eu soube do concurso que tematizava os 100 anos da Federação Catarinense de Futebol. Em cima desta temática, pretendi citar alguns fatos ocorridos neste centenário, mas o fiz de frente pra trás: Iniciei mencionando o Criciúma como representante de Santa Catarina na primeira divisão nacional em 2024.

SC - Qual mensagem/imagem você esperava transmitir com sua crônica?

Guilherme - Eu queria deixar a mensagem de como o estado de Santa Catarina é diverso, seja na colonização, seja na matriz econômica, seja no protagonismo no futebol.


SC - Qual a sua relação com o futebol catarinense?

Guilherme - Eu fui atleta de basquetebol, mas gosto de esportes de modo geral. Sempre acompanhei o futebol catarinense e a crônica esportiva local. Por isso, quando da necessidade de escolher uma carreira, optei por cursar Jornalismo e Educação Física ao mesmo tempo. Meu sonho era trabalhar com jornalismo esportivo, mas acabei seguindo outros rumos. Há 17 anos sou funcionário do Ministério Público de Santa Catarina. Foi no auditório do órgão, durante a premiação dos melhores jogadores do campeonato catarinense de 2024, que eu tomei conhecimento do concurso de crônicas.

SC - Você já escrevia crônicas ou outros gêneros textuais de forma regular ou decidiu se aventurar no torneio?

Guilherme - Eu tenho algumas premiações literárias no gênero "conto". Não produzo de forma regular, mas sempre que tomo conhecimento de alguma história interessante, gosto de colocar no papel. A formação em jornalismo ajuda também.


SC - Porque a escolha do tema para sua crônica?

Guilherme - A escolha foi baseada naquilo que eu vi nos meus 44 anos de vida: A década de 1980 foi do Joinville; A década de 1990 foi do Criciúma; os anos 2000 foram dos times da capital e, mais recentemente, a Chapecoense despontou. Cada time representa uma região, um povo, uma economia. A rivalidade entre eles faz com que todos cresçam e que outros clubes também almejem o protagonismo. Quem ganha é o torcedor catarinense.

Crônica: Diversidade, a marca do futebol catarinense

O ano de 2024 marca a passagem dos cem anos da Federação Catarinense de Futebol. 2024 também apresenta o Criciúma como representante de Santa Catarina na principal divisão do Campeonato Brasileiro. O fato de o estado invariavelmente possuir um time na Série A mostra como o futebol catarinense "fincou o pé" nas principais competições nacionais. Se voltarmos um pouco no tempo, mais precisamente ao ano de 2015, encontraremos quatro clubes de Santa Catarina figurando na Primeira Divisão: Avaí, Chapecoense, Figueirense e Joinville.

Os cinco clubes mencionados mostram que a geografia do futebol catarinense é diversa. Cada região do estado tem protagonismo não só no futebol, mas também na economia e na cultura. Não raro os assuntos se cruzam. A Chapecoense, por exemplo, já foi campeã ostentando a indústria alimentícia do Oeste na camisa. Com o Criciúma, da mesma forma: As cerâmicas da Região Sul sempre apoiaram o clube tricolor, fazendo-o campeão da Copa do Brasil em 1991.

Apesar da rivalidade entre os times e as cidades, ela é fundamental para que cada time queira se ver em destaque. Só em Santa Catarina o futebol do interior compete de igual para igual com o futebol da Capital. Outro fato singular dos clubes catarinenses é a existência de clássicos entre clubes de diferentes cidades. Por exemplo: a rivalidade criada entre Joinville e Criciúma na década de 1980, época em que a equipe do norte foi octacampeã estadual, fez o time do sul crescer e ser vitorioso na década seguinte.

É dessa forma que a Federação Catarinense de Futebol chega ao seu Centenário: Com o estado envolto em rivalidades que fazem o futebol de Santa Catarina crescer cada vez mais no cenário esportivo nacional.

Guilheme recebendo o seu Certificado das mãos de Dartanham de Oliveira, nda festa dos 37 anos da SC Clubes, na Foto de Fabiano Rateke.


Notícia enviada por: SCPress em 20/06/2024