Foi um sucesso a Entrevista Coletiva da Grande Final
Realizada no Espaço Cultural do Angeloni Capoeiras, em Florianópolis, a Entrevista Coletiva da Grande Final reuniu cerca de 30 jornalistas de 15 veículos diferentes, nesta quarta-feira, além dos presidentes Plínio Davy De Nes Filho (Chapecoense) e Cláudio Vernalha (Figueirense), e os treinadores Gilson Kleina (Chape) e Milton Cruz (Figueira).
Os presidentes e treinadores dos dois times estiveram lado a lado para falar sobre a partida das 16h de domingo, na Arena Condá, nos moldes de grandes competições europeias.
Os treinadores Gilson Kleina e Milton Cruz falaram sobre os aspectos da partida de domingo e também sobre a satisfação de estarem na final de Santa Catarina, algo que ainda não haviam vivenciado em suas carreiras.
– Chegaram à final as duas equipes com regularidade no campeonato. O equilíbrio nos jogos ao longo da competição valoriza a chegada de Chapecoense e Figueirense. Teremos de manter o futebol que apresentamos para essa grande final – disse Kleina.
– Estou feliz em levar um grande clube à uma grande final. Estou orgulhoso de jogar o Catarinense, estou feliz. Fico até emocionado. É muito legal disputar uma final. Esperava chegar para levar o Figueirense à primeira divisão. Mas com o trabalho de todo mundo, conseguimos estar na final. Eu recuperei aqui a alegria de trabalhar com o futebol. É uma satisfação de trabalhar em um lugar onde as pessoas gostam de mim, como minha mãe falou – desabafou Milton Cruz.
Enquanto os treinadores tentam o primeiro Catarinense de suas carreiras, os presidentes revelaram o desejo de colocar seus clubes no posto mais alto. O Figueirense busca a taça para seguir como o clube que mais conquistou o Estadual, com 17 conquistas até agora. Uma motivação para o presidente e investidor do Figueira, Cláudio Vernalha.
– Foi um campeonato emocionante, acima da expectativa, inclusive para o Figueirense, pelo que ocorreu no ano passado. Todos os times trabalharam bem. Como havia dito o Plínio (David de Nes Filho, presidente da Chape), foi de poucos placares elásticos, de pouca diferença de gols, com times competitivos. Para nós é importante o título, manter-se o mais vezes campeão e continuar com este trabalho para o ano que vem – pontuou o mandatário do Alvinegro.
Neste domingo, a final terá arbitragem de vídeo. Na coletiva, o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, falou sobre o benefício a favor do futebol nesta final de Catarinense.
– Acredito que venha para somar em todos os aspectos. Tive origem em diferentes atividades esportivas. A minha lembrança clara era o vôlei com suas dúvidas de interpretação dos juízes. Foi com o árbitro de vídeo que acabaram com elas. A modalidade ficou melhor até por parte da torcida, com mais respeito aos árbitros. É possibilidade é parcela maior por paz nos estádios, porque irrita o torcedor os equívocos como gols anulados que não deveriam, pênaltis duvidosos. Isso vai eliminar a dúvida e fará bem ao futebol.
Realizado pela Federação Catarinense de Futebol e organizado pela Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina com o apoio das Diretorias dos dois clubes finalistas, a Entrevista Coletiva da Grande Final do Estadual foi uma promoção do Angeloni, que este ano completa 60 anos e que é um dos patrocinadores do Campeonato e, também, dá o nome ao troféu de campeão. A participação do grupo catarinense celebra o futebol e representa, nesses 60 anos, uma homenagem a todos os times e torcedores, de todos as camisas, que amam o esporte e Santa Catarina.
Fonte: SCCLUBES + DC.ClickRBS
Foto: Luiz Henrique – Figueirense