Chape e Atlético Nacional, para além das quatro linhas

Chape e Atlético Nacional fazem hoje mais do que uma partida de futebol, um jogo que será marcado por emoções que transcendem as linhas do campo, ao tocar o coração de cada torcedor, brasileiro ou colombiano.
A partida será recheada de homenagens que já começaram ontem, com a chegada da delegação Colombiana em Chapecó. Nada mais do que retribuir toda a solidariedade que o povo colombiano dedicou aos brasileiros após o desastre aéreo em novembro do ano passado, às vésperas da primeira partida da final da Copa Sul-Americana. Na época, sem jogar e por decisão da Conmebol atendendo pedido dos dirigentes do Atlético Nacional, o título ficou com a equipe brasileira.
Cinco meses depois da tragédia em Medelín, os dois times se enfrentam aqui, em solo catarinense. O campeão da Sul-Americana e o campeão da Libertadores entram em campo hoje a noite, na Arena Indio Condá, às 19h15, pela primeira partida da final da Recopa Sul-Americana. Momento que marcará a história das duas equipes-irmãs, principalmente do ressurgimento da Chape, que vem se reencontrando com as vitórias dentro e fora de campo.
Aguenta coração, os jogadores vão precisar segurar as emoções, e dar o melhor em campo, afinal, o que está em jogo é a possibilidade de levantar a taça do que seria o segundo título internacional da história do clube.
O segundo jogo da final entre Chape e Atlético acontece no próximo dia 10 de maio. A partida, além de definir o campeão da Recopa Sul-Americana de 2017, também marcará a primeira viagem da Chapecoense à Colômbia desde o acidente do ano passado. O jogo acontece em Medellín, no estádio Atanasio Girardot, às 21h45 (de Brasília).